David e Astrid iam casar.

Eu e Emanuel fomos para o Rio de Janeiro este fim-de-semana e era tarde demais para eu voltar ao trabalho na Segunda, não dava tempo de voltar.

Fui a uma puta brasileira que mais parecia a Fabiana do Viking. Eu não percebi bem se eu era um homem ou uma mulher. Estava a viver em Lisboa e mudava muito de casa.

Estávamos no Viking, onde a Catarina falava com um gajo que tinha escrito "Jestão" em vez de "Gestão" num caderno de apontamentos. Eu falava com uma das madames ao balcão, dizendo que queria pagar com cartão mas preocupada por da última vez que fui a Lisboa ter gasto lá todo o dinheiro que tinha em álcool.

O Lars tinha ido parar ao hospital e quando eu lá o fui visitar, apanhei-o aos beijos com a Kay, na cama de hospital.

A Mel, a Cláudia e eu fomos cheirar coca para a casa da Mel, que ficava na Rua dos Ferreiros, onde era morava uma velha antigamente. Eu andei a fumar haxixe mas fiquei com uma moca tão valente que me afectou por completo, senti-me deficiente motor e fiquei semi-cega de um olho.

A Cláudia tinha ganho um prémio qualquer por ter escrito um argumento para uma série de TV que estava a ter imenso sucesso, uma série sobre jovens, tipo Riscos.

Depois estava eu na praia a tentar, a custo, nadar de uma praia para outra.

Pesadelos terríveis com a mãe do David. Um verdadeiro jogo de gato e rato - e a Astrid também entrava.

David não resistiu e jogou-se ao whisky.