domingo, 20 de fevereiro de 2011

Era de noite. Eu tinha ficado de me encontrar com o David por volta da meia-noite, quando ele se pudesse escapar do trabalho. Esperava-o num quarto grande, agradável, com cama de casal, confortável, que acho que ficava na casa da Catarina. Acho que a mãe dela também andava por ali, foi um bocado difuso...
Ele veio ter comigo e passámos momentos muito, muito bons na cama juntos, sofregamente.
Acho que o sonho mudou para a noite seguinte, e o processo ia supostamente repetir-se mas batia a meia-noite e nem sinal dele. Comecei a desesperar e a ficar ansiosa e tentei ligar-lhe para o telemóvel (no sonho, curiosamente, ele tinha telemóvel) e até liguei para o Chico, mas nenhum dos dois atendeu.
Ocorreu-me fugir pela janela a meio da noite, e comecei a abir a persiana. O meu pai estava bêbado portanto não iria desconfiar. Bêbado e no quintal. Até acenou ao professor Carlos Matos, que não sei porque passou em frente à nossa casa àquela hora tardia. Auge do nonsense.
Eis que a minha mãe entra no meu quarto e se apercebe ou desconfia dos meus planos devido à persiana semi-aberta e eu volto a fechá-la.
Depois vejo-me a circundar à volta de uma vivenda do género das que há no Cerro das Mós, era a casa de David e Astrid. Vou tentar uma qualquer abordagem... O jardineiro/segurança encontra-se na área mas acabamos por travar amizade e eu consigo que ele me dê algumas informações. De súbito, acho que Astrid desconfia que eu tento contactar com David através do telemóvel e passa-se. Acho que ela me apanha da janela e sai cá para fora. Eu tento disfarçar e finjo que não a vejo, continuando sentada com o jardineiro, debruçando-me sobre ele, assim ela talvez julgasse que eu simulava sexo oral ou qualquer coisa estúpida. Também simulei explosões com os braços como se estivesse a descrever algo ao homem. Não me serviu de muito, pois ela aproximou-se, sentou-se ao meu lado e ficámos meio que abraçadas a conversar amigavelmente (!). Achei-a bonita no sonho, e curiosamente, ela dirigiu-se a mim em português. Acho que me abri com ela e ela demonstrou-se compreensiva. Desenvolvemos uma estranha empatia. As duas muito simpáticas. Falámos sobre a muralha que circundava a vivenda, que na verdade era a muralha de Lagos, com um dos baluartes lá situados, e eu estava assombrada como a gaja sabia dizer "baluartes" em português e o seu significado. Ficámos a falar sobre os baluartes e em como eu gostava deles.
O sonho mudou e de repente vi-me numa galera, diria até que pareciam tempos de outrora, e lembro-me que tudo aquilo era uma espécie de corrida ou competição entre barcos feitos de palha, e outros feito de outro material, e era para ver qual da tipologia de barcaça chegava mais rápido a terra. The End.


Senti algum alívio ao acordar e perceber que foi tudo um sonho. Não gostei muito do sonho.


Lembrei-me agora que também sonhei com uma piscina numa casa, e com casas na Torraltinha.

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